quinta-feira, 22 de junho de 2017

A vida não pode ser em preto e branco




Portadora da doença incurável lançando o livro “Aline – A vida não pode ser em preto e branco” (128 págs/Chiado Editora).
Aline Gessolo, 33 anos, psicóloga, portadora de uma doença progressiva degenerativa pouco conhecida, chamada Ataxia de Friedreich narra, corajosamente, sua história: minhas conquistas, tristezas, vitórias e superações. 






A proposta do livro é ajudar outras pessoas, deficientes ou não, a entenderem que no mundo há lugar para todos, e abrir espaços para inclusão.
O livro é autobiográfico, e conta desde a manifestação da doença, com aparecimento dos primeiros sintomas aos 4 anos de idade. O diagnóstico definitivo veio quando ela tinha 18 anos, já na cadeira de rodas.
Mesmo assim, Aline teve uma vida praticamente “normal”, estudou, casou, viajou muito, sempre esteve rodeada por amigos.
Hoje perdeu todos os movimentos, voz enrolada, só poucas pessoas a entendem, mesmo assim continua fazendo muitas coisas. Nunca se dá por vencida.
Quando começou a escrever o livro, ainda digitava, mas perdeu os movimentos das mãos, e ditou para a sua mãe ou para a cuidadora. Foram seis anos de trabalho. E Aline deu conta.
Sempre teve o incentivo e o apoio da família e procura viver intensamente cada dia como se fosse o último.
- São Lourenço do Turvo – Matão SP
- Contatos: (16) 3389-1154
asgessolo@hotmail.com
https://www.facebook.com/AlineBookLife/?ref=aymt_homepage_panel (minha página para curtirem e conhecerem um pouco da minha história).
📚 https://www.chiadoeditora.com/…/aline-a-vida-nao-pode-ser-e… 📚
Ou encomendar nas livrarias:
Cultura - Saraiva - Easybooks - Martins - Fontes - Livrarias Curitiba - Janina - Livrarias Galileu - Mec Livraria Matão. 


Eliene Ramos

 





" Sou Eliene, tenho 22 anos, sou casada tenho um filho de 4 anos. Aos 13 anos comecei a sentir dificuldades para andar. Comecei os exames e nada era descoberto. Com 18 anos engravidei, tive que parar os exames porque não podia fazer ressonância magnética. Esperei 9 meses, tive o meu filho, foi uma cesariana. Depois disso, a doença avançou. Dei entrada nos exames pelo SUS esperei. 8 meses para ser liberado. Fiz a ressonância finalmente e foi diagnosticada ataxia cerebelar. 



Foi um choque. Não sabia nem o que era. Entrei logo em depressão, mas com apoio de Deus e meu esposo, consegui vencer a depressão. Mas até hoje não foi diagnosticado qual foi a causa da ataxia. Ainda faço exames para descobrir a causa. Hoje eu consigo cuidar da minha casa e da minha família. Tenho muitas dificuldades, mas eu me adaptei".