Meu nome é Maria Aparecida, tenho 54
anos, moro em Belo Horizonte/ MG. Tenho Ataxia com diagnóstico inconclusivo. Em
setembro de 2011 fiz uma ressonância magnética que demonstrou a atrofia
cerebelar no hemisfério direito, esquerdo e no centro.
Em Dezembro de 2011, fui reenquadrada
no quadro de pessoal da empresa que trabalhava passando a pertencer ao quadro
de pessoas com deficiência. Aposentei-me por invalidez em 2014, com concessão
de isenção de IR pela previdência na mesma data.
Apresento dificuldade generalizada da
coordenação motora: dificuldade para caminhar, escrever, disartria,
disfagia,.visão dupla, falta de agilidade.
Levei algum tempo para digerir o
diagnóstico muito perverso, a meu ver. “Você tem Ataxia. É uma doença
degenerativa, progressiva, rara, grave, sem cura, debilitante” “inexoravelmente
debilitante”.
No meio disso tudo, a boa notícia é que
a doença não afeta o intelecto. Resolvi continuar a fazer tudo que estava
acostumada, continuo administrando minha vida normalmente, só que mais devagar.
Tive que fazer uma releitura do meu
universo, ajuste de valores. Procurei praticar atividades físicas para
minimizar eventuais perdas. Hoje faço Pilates 2 vezes por semana e
fisioterapia 3 vezes por semana.
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