terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Maria Aparecida

Meu nome é Maria Aparecida, tenho 54 anos, moro em Belo Horizonte/ MG. Tenho Ataxia com diagnóstico inconclusivo. Em setembro de 2011 fiz uma ressonância magnética que demonstrou a atrofia cerebelar no hemisfério direito, esquerdo e no centro.

Em Dezembro de 2011, fui reenquadrada no quadro de pessoal da empresa que trabalhava passando a pertencer ao quadro de pessoas com deficiência. Aposentei-me por invalidez em 2014, com concessão de isenção de IR pela previdência na mesma data.

Apresento dificuldade generalizada da coordenação motora: dificuldade para caminhar, escrever, disartria, disfagia,.visão dupla, falta de agilidade.

Levei algum tempo para digerir o diagnóstico muito perverso, a meu ver. “Você tem Ataxia. É uma doença degenerativa, progressiva, rara, grave, sem cura, debilitante” “inexoravelmente debilitante”.

No meio disso tudo, a boa notícia é que a doença não afeta o intelecto. Resolvi continuar a fazer tudo que estava acostumada, continuo administrando minha vida normalmente, só que mais devagar.

Tive que fazer uma releitura do meu universo, ajuste de valores. Procurei praticar atividades físicas para minimizar eventuais perdas. Hoje faço Pilates 2 vezes por semana e  fisioterapia 3 vezes por semana.





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